Piemonte é uma sub-região da região do Noroeste da Itália. O Piemonte, localizado ao sul do Valle d’Aosta, é a maior e a mais conhecida região vinícola do noroeste da Itália e Turim é a sua principal cidade: Grande parte da sua fama deve-se ao brilho do Barolo, sem dúvida, um dos grandes vinhos do mundo, mas o Piemonte é na verdade um espetacular celeiro de grandes vinhos, além de produzir uma ampla variedade de vinhos não tão famosos, mas personalidade marcada e bom nível de qualidade. Vinhos da Sub-região do Piemonte • O Barolo é proveniente de uma pequena região em torno da cidade que lhe empresta o nome. O vinho, bastante estruturado, complexo e de longa guarda, é feito com 100% da uva Nebbiolo e envelhece pelo menos três anos na vinícola, (os Riserva devem envelhecer no mínimo cinco anos). • O Barbaresco também é feito com a uva Nebbiolo, envelhece apenas dois anos na vinícola (um ano em madeira). Mesmo sendo menos complexo, menos longevo e menos famoso do que o Barolo, o Barbaresco de alguns produtores é de excelente nível. • O Gattinara, outro grande vinho de longa guarda do Piemonte, é produzido com a Nebbiolo (90%) e Bonarda (10%). • O Asti ou Asti Spumante, elaborado com a uva Moscato, é um vinho espumante adocicado, de baixo teor alcoólico, muito exportado. Ao contrário do Champagne, que utiliza o método tradicional Champenoise (com segunda fermentação na garrafa), e de outros espumantes que utilizam o método Charmat (com segunda fermentação em tanques de aço inox), a produção do Asti é feita mediante uma única fermentação em tanques com retenção do gás carbônico liberado. A fermentação é interrompida por resfriamento, o teor de álcool é baixo (7-9º C) e açúcar natural permanece. • O Moscato d’Asti é um vinho doce de sobremesa, semelhante ao Asti Spumante, porém com teor alcoólico mais baixo (5 a 6 o GL) e menor teor de gás carbônico que o torna apenas frizzante. • O Barbera é produzido com a uva de mesmo nome e possui o mínimo de 11,5 o GL de álcool, e envelhece pelo menos um ano em madeira (o Superiore, três anos). É menos complexo e menos longevo do que os anteriores. A DOC mais respeitada é o Barbera d’Alba. • O Dolcetto, elaborado com a uva de mesmo nome, pode ser proveniente de sete DOCs, sendo Dolcetto d’Alba a melhor delas. É um vinho é um vinho frutado, de pouca acidez e estrutura, e não se presta à guarda, devendo ser bebido jovem. É um vinho seco, não devendo-se confundir o nome da uva com o termo Dolce (doce). • O Gavi ou Cortese de Gavi é o vinho branco de destaque no Piemonte, elaborado com a uva Cortese, pouco alcoólico e de alta acidez, também o branco seco de boa qualidade, o Arneis, também chamado Roero Arneis ou Arneis de Roero, elaborado com uva do mesmo nome. • Entre os menos exportados, convém citar os vinhos tintos Bramaterra, Boca, Carema, Fara, Ghemme e Nebbiolo d’Alba, todos também elaborados com a uva Nebbiolo, porém menos complexos do que o Barolo e o Barbaresco ; o Freisa d’Asti, um tinto bem estruturado e feito a partir da uva Freisa, autóctone na região; o Grignolino, feito com a uva de mesmo nome.